quarta-feira, 25 de maio de 2011

Visita à Oficina – Museu de Artesanato, Artes e Ofícios

As turmas D e F do 8º Ano, acompanhadas pelas professoras de Educação Tecnológica, Ana Maio, Carmo Coelho e Judite Amaral, visitaram a Oficina – Museu de Artesanato, Artes e Ofícios, nas Capelas, no passado dia 16 do corrente mês. Todo o processo de organização da visita foi feito com a colaboração da professora Fernanda Viveiros, representante do grupo, que contactou directamente os proprietários da oficina a fim de definir o melhor horário da nossa presença. 
 
A visita teve como objectivos: 
  • Observar vários tipos de profissões que têm vindo a desaparecer devido às novas tecnologias;
  • Comparar modos de produção através dos tempos;
  • Compreender e conhecer o Artesanato Regional.
Tanto os alunos como as professoras puderam apreciar os vários trabalhos feitos em escama de peixe, folha de cebola, miolo de figueira e de hortênsia, assim como peças de tapeçaria, de olaria e de muitas outras actividades. Foi o aprender para uns e o recordar para outros de toda a vivência e actividades que existiram ao longo do século passado. Todo o grupo considerou esta visita muito enriquecedora.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma Flor para Ti! – Parte I

Durante a semana de 2 a 6 de Maio, cerca de 60 alunos do Curso Tecnológico de Ação Social do 11º ano realizaram visitas de estudo a três IPSS de Ponta Delgada: Aurora Social, Casa de Saúde de São Miguel e Seara do Trigo.

Esta visita enquadrou-se no último projeto de intervenção na comunidade que este alunos estão a desenvolver no âmbito da disciplina de TEC e sob a orientação do docente Eduardo Naia e que pretende promover o contato com pessoas portadoras de deficiência mental ou doença mental e levar a cabo actividades plásticas alusivas à chegada da primavera na última semana de Maio.

Esta visita possibilitou aos alunos conhecer três instituições cujos clientes necessitam de muita atenção e trabalho diferenciado sempre com a intenção de os tornar pessoas mais autónomas e felizes. Esta foi a primeira parte do projeto “Uma Flor para Ti!”, a segunda terá lugar nos dias 24, 25 e 26 de Maio, na escola ESDR.

Aurora Social

Seara do Trigo

Casa de Saúde de S. Miguel

terça-feira, 17 de maio de 2011

Exposição de trabalhos de Educação Tecnológica


De 16 a 20 de Maio de 2011, realizou-se na Escola Secundária Domingos Rebelo, uma exposição de trabalhos práticos, realizados pelos alunos do 7º e 8º ano de escolaridade, na disciplina de Educação Tecnológica, leccionada pelas docentes Fernanda Carreiro, Judite Amaral, Fernanda Viveiros, Ana Maio, Carmo Coelho e Patrícia Andrade, aberta a toda a comunidade escolar e meio envolvente.
 
Os alunos desenvolveram ao longo do ano lectivo as técnicas necessárias à elaboração dos trabalhos que estiveram expostos, nomeadamente: técnica de découpage ou técnica do guardanapo, na decoração de velas, peças de vidro e objectos de madeira; técnica de craquelê, aplicada em telas, velas e objectos de madeira; técnica de pintura em tecido, mais precisamente, pintura de t-shirts; ponto russo ou fada do lar na elaboração de almofadas e quadros; ponto de esmirna simplificado, na realização de tapetes de trapilho.
 
De um modo geral os trabalhos expostos apresentavam grande qualidade e, alguns resultaram em peças úteis e/ou decorativas de grande impacto. Os alunos tiveram oportunidade de usar e desenvolver competências processuais, ao nível do manuseamento de materiais, responsabilidade, gestão de tempo e de higiene e segurança no trabalho, bem como competências cognitivas, tais como a concentração/atenção, autonomia e criatividade, no sentido de estimular o espírito crítico e a capacidade de resolução de problemas.
 
Com esta exposição visou-se promover e dar a conhecer os trabalhos dos alunos e também os conteúdos leccionados na disciplina de Educação Tecnológica. Conteúdos estes que pretendem transmitir, não só conhecimentos técnicos e/ou tecnológicos necessários para uma plena integração na vida do mundo actual mas, igualmente, despertar a sensibilidade e o espírito artístico dos alunos, importantes para o seu completo desenvolvimento como pessoas preparadas para o exercício de uma cidadania activa plena.
 
Todos aqueles que visitaram a exposição louvaram esta iniciativa, assim como a qualidade dos trabalhos expostos, incentivando as responsáveis a continuar com este tipo de trabalho.




Visita à Cerâmica Vieira

 
A turma do 1ºOP, acompanhada pelas professoras Catarina Rodrigues, Nélia Rosa e Miriam Sebag, visitou a Cerâmica Vieira. Esta visita resultou do trabalho desenvolvido na disciplina de Expressão Artística, onde os alunos conceberam peças em barro, e teve como objectivo a observação do processo de fabrico e manipulação do barro em contexto industrial.

Nestas instalações, foi possível aprender as diferentes fases às quais o barro é sujeito até à obtenção das peças de cerâmica. Foi também possível observar in loco alguns dos processos do fabrico das peças como o “fretamento”   e a pintura.

Painel - Aprender Matemática, pensar a realidade

Esta iniciativa foi desenvolvida no âmbito do Plano Anual de Actividades da Escola, pelos docentes do Departamento de Matemática e Expressões a saber: Jorgeana Lima, Filomena Índio, Lúcia Medina, Liseta Torres, José Jacinto Silva e Mário Jorge Cabral e destinou-se aos alunos do ensino secundário dos cursos diurno e nocturno. 
 
A actividade decorreu nos dias 6 e 7 de Abril de 2011, sendo o primeiro destinado aos alunos do curso nocturno e o segundo aos do curso diurno, e teve como objectivos: desenvolver o gosto pela Matemática, relacionar conceitos matemáticos com a vida real, motivar os alunos para o uso das novas tecnologias na actividade matemática, uma vez que todos os dias, em muitas salas de aula espalhadas por esse mundo, professores de Matemática ouvem essa eterna pergunta, feita por alunos:
  • Para que servem determinados assuntos que estudamos em Matemática para a nossa vida diária?
  • Existe algum emprego em que “essas coisas são usadas?” Alguém poderia dizer para que servem os conjuntos, a análise combinatória, os limites, as derivadas, … assuntos que parecem não fazer parte de um mundo real?
  • Ou ainda consideram que a maioria dos assuntos são incompreensíveis, ou simplesmente inúteis.
Nem sempre estamos aptos a dar respostas convincentes aos nossos alunos, da conexão que existe entre a matemática escolar e a realidade e, sobretudo da sua utilidade.
 
Assim sendo, e numa perspectiva construtivista do conhecimento, verificamos que este painel poderá contribuir para dar algumas respostas concretas aos alunos, com a realização de algumas actividades práticas, que devido a constrangimentos do currículo, nem sempre as realizamos na sala de aula.
 
A Matemática está mesmo muito mais presente no nosso dia-a-dia do que aquilo que muitos de nós julga, pelo que, assim sendo, se calhar valeria a pena procurar conhecê-la mais de perto, para melhor entendermos como funciona o mundo que nos rodeia. Tendo por base este pressuposto, a modelação matemática tem as suas raízes na Matemática Aplicada. A intenção geral da modelagem matemática é gerar condições para a aquisição de saberes em um ambiente de investigação. O método científico é o eixo sobre o qual a modelagem está assente.

A observação dos fenómenos com o intuito de gerar um estado de dúvida e problematização é o ponto de partida para a construção de um modelo matemático que exprima as relações entre as grandezas observadas. A educação matemática através da modelagem visa motivar o aluno a passar para um estado activo e crítico em relação ao seu quotidiano.
 
Para a sua concretização, elaborou-se um programa que constou de uma apresentação das diversas actividades, cuja temática versava a aplicação da matemática na realidade, tais como a matemática num pacote de M & M’s, passo a passo a imitar o gráfico, bola rolante e a matemática numa chávena de café.
 
A pertinência das actividades que envolveram a cultura matemática e a relação entre esta e a vida real, bem como o entusiasmo que os alunos demonstraram em participar, revelam o interesse por este tipo de iniciativas, transformando a Matemática atractiva, sempre numa perspectiva pedagógica e formativa.
 
De acordo com os objectivos propostos e pelo feedback dado pelos participantes a nossa auto-avaliação situa-se em cinco (5), numa escala de Likert (de 0 a 5), uma vez que a organização e a realização deste painel excedeu todas as nossas expectativas.
 
Durante a preparação e organização do painel, podemos afirmar que fortalecemos o nosso conhecimento e desenvolvimento profissional e que do ponto de vista pedagógico-didáctico aprendemos Matemática para podermos ensinar cada vez mais e melhor. A realização deste painel, constituiu sem dúvida, momentos de boas práticas e de reflexões partilhadas no que se refere ao saber, ao saber-fazer.


Olhar o Espaço por uma semana

Durante a semana de 4 a 7 de Abril, os alunos das turmas do 7ºano e do 1ºOP tiveram a oportunidade de assistir a sessões no planetário móvel desenvolvidas no espaço escolar pelo Observatório Astronómico de Santana – OASA. 

As sessões, conduzidas pelo Nuno Pereira, permitiram aos alunos recordar e aprofundar os conteúdos aprendidos na disciplina de Ciências Físicas e Químicas. Além das sessões do planetário, os alunos puderam, quando as condições meteorológicas o permitiam, realizar observações ao Sol através do telescópio solar. 

Associada a esta actividade, a turma 1ºOp desenvolveu, na disciplina de Expressão Artística e sob a orientação das professoras Catarina Rodrigues e Nélia Rosa, um modelo do Sistema Solar a 3D que expôs, nessa mesma semana, no átrio da escola.




A Infância e o Sofrimento

No âmbito da disciplina de  Psicologia A , decorreu no dia 31 de Março, Na Escola Secundária Domingos Rebelo, uma Conferência sobre o tema “A Infância e o Sofrimento”, coordenada pelas docentes Maria Manuela Macedo, Ana Paula Santo Cristo e Elisabete Magalhães . Embora tivesse como público-alvo os alunos do Ensino Secundário  da escola, de um modo geral destinava-se a toda a comunidade educativa.
 
A referida conferência teve a participação da Prof.ª Dr.ª Letícia Leitão, Profª. Auxiliar na Universidade dos Açores, onde assegura a docência de cadeiras na área do Desenvolvimento Infantil; do Dr. João  Carreira , Procurador da República no Tribunal de Família e Menores de Ponta Delgada desde 2002. A  vasta experiência adquirida em Portugal e estrangeiro, tem feito dele um prelector ou formador em temas maioritariamente relacionados com o direito da família e com o direito de menores; e da  Drª Patrícia Cymbron, responsável pelo Gabinete de Psicologia  do Instituto de Apoio à Criança e coordenadora do Centro de Acolhimento “O Caminho”, uma valência do Instituto.

A Conferência teve como objectivos  consciencializar jovens, futuros pais, e comunidade educativa do papel da família e de outras instituições na problemática da criança, em particular os aspectos afectivo e social dela.
 
Mostrar a importância de um desenvolvimento saudável, que passará “por dormir os horários necessários, ter boa alimentação e ter afectos de qualidade”, parafraseando a professora universitária, deve constituir uma preocupação de toda a família e da sociedade em geral.
Perante crises familiares e sociais, quando a família falha nos seus deveres terão que ser instituições como o Tribunal de Família e Menores e Instituto de Apoio à Criança, entre outras, a defender e salvaguardar os interesses das crianças  a que têm direito: direito de cuidados, de educação e de afecto e amor.

Segundo as palavras do Dr. João Carreira, o Tribunal tenta evitar a institucionalização das crianças, lutando sempre pela integração na família ou ressocialização; isto, porque a institucionalização não deve ser entendida  como castigo, mas como  integração na sociedade através da aquisição de regras. Por isso mesmo,evitar que a criança institucionalizada fique o máximo de tempo em qualquer instituição, a fim de não fazer uma “vinculação com o espaço”, foi uma das ideias transmitida pela Dr:ª Patrícia Cymbron.
 
Perante desresponsabilização da família, a afirmação da mesma  de que “os danos emocionais são a única bagagem que as crianças levam consigo quando chegam à instituição”, poderemos perguntar a nós próprios  se estas crianças poderão tornar-se adultos felizes. 




Manuela Macedo 

Etnografia

O objectivo do trabalho desenvolvido com os alunos foi, o de implementar a consciência histórica e cultural, através da análise e representação gráfica, de um objecto com valor etnográfico. Para isso foi usado os ”tamancos” da ilha do Pico e do Alentejo, criando deste modo a ligação entre o Continente e as ilhas.

O trabalho foi realizado por 25 alunos do 10º Ano da Turma L, da área de artes, na disciplina de Desenho A, da Escola Secundária Domingos Rebelo.
A docente responsável pela proposta foi Maria Teresa Folha



terça-feira, 10 de maio de 2011

Palestra “Produção, Distribuição e Consumo da Energia Eléctrica”



Na tarde do dia 7 de Fevereiro decorreu na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada uma Palestra subordinada ao tema «Produção, Distribuição e Consumo da Energia Eléctrica», objecto de estudo em Físico-Química de 9º Ano de Escolaridade e em Física e Química de PROFIJ III – 1º Ano do Curso de Técnico de Informática – Instalação e Gestão de Redes.


A palestra foi proferida pelo Engenheiro Bruno Cardoso, da EDA (Empresa de Electricidade dos Açores), com a colaboração dos técnicos Mário Sousa, André Cordeiro e Tiago Sousa, tendo assistido à mesma os discentes das nove turmas do 9º Ano de Escolaridade e os discentes de PROFIJ do curso supracitado.


Os objectivos da Palestra foram: compreender o processo de produção e distribuição da energia; reconhecer a importância dos sistemas de protecção dos circuitos eléctricos; conhecer os efeitos da corrente eléctrica no corpo humano; reconhecer a importância do cumprimento de regras de segurança na utilização da corrente eléctrica; fomentar o diálogo na e da comunidade educativa e promover a interligação dinâmica entre a escola e a comunidade educativa de modo a contribuir para a formação dos alunos.


A Actividade constou de uma apresentação em PowerPoint e de actividades experimentais alusivas aos conteúdos abordados na maioria dos diapositivos. O material utilizado nas actividades experimentais foi facultado pela EDA.


Os discentes acolheram a Actividade com o maior agrado e interesse, sobretudo, pela índole experimental da mesma. Merece relevo a participação activa e construtiva dos discentes no decorrer da Palestra. A empatia que o Senhor Engenheiro gerou com os discentes, a forma clara como se expressou e a interacção que promoveu contribuiu para o incremento da literacia cultural e científica dos discentes e estimulou-os para aprendizagens futuras. Desta forma os objectivos propostos foram alcançados.


Os docentes que leccionam a Área Curricular Disciplinar agradecem a receptividade, simpatia e generosidade que receberam por parte dos membros da EDA e dos docentes acompanhantes.

Romaria Escolar



No dia 2 de Abril, um grupo de 10 alunos e o professor de EMRC desta escola participaram na Romaria Escolar promovida pelo Serviço Diocesano de Apoio à Pastoral Escolar. Esta actividade foi bastante divulgada em toda a escola junto dos alunos inscritos em EMRC e com cartazes afixados no espaço escolar.


A nível desta escola, esta actividade teve como objectivos: - Proporcionar aos alunos um tempo de oração e reflexão. - Promover o convívio entre alunos, familiares e amigos das escolas de São Miguel.


Apesar da fraca adesão, foi bastante positiva a participação daqueles que se inscreveram. Os alunos desta escola mostraram ao longo da Romaria uma atitude orante e séria. Podemos dizer que as novas tecnologias deram a sua ajuda, uma vez que os alunos podiam fazer a sua inscrição através do site da disciplina de Ed. Moral e Religiosa Católica. As fotos da Romaria estão publicadas no site.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O heroísmo n’Os Lusíadas e na Mensagem

No passado dia 16 de março decorreu, na sala S.2.8 da Escola Secundária Domingos Rebelo, uma aula aberta, ministrada pelo Mestre Artur Veríssimo, professor de Português, subordinada ao tema «O heroísmo n’Os Lusíadas e na Mensagem».
Embora os tempos atuais, neste nosso modesto canteiro português, se prestem pouco ao discurso animado e os heróis salvíficos nos pareçam hoje, cada vez mais, um verdadeiro mito, foi com um discurso entusiástico e estimulante que o orador conquistou a atenção do seu auditório, composto, na sua maioria, por alunos do 12.º ano e alguns professores de Português.

Começou o professor, desde logo, por introduzir o conceito de herói, como sendo todo aquele que se eleva acima da medida comum, empenhando-se com energia, coragem e sabedoria na defesa de um ideal, o que constituiu uma definição essencial para se compreender o desfile de heróis que foram selecionados das obras de Camões e Pessoa - Viriato, D. Teresa, D. João I, D. Dinis, D. Sebastião, D. Nuno Álvares Pereira, entre outros.

Foi assim que, numa aula participada, com dedos no ar e vozes de alunos que se fizeram ouvir, fomos convidados a (re)visitar heróis da nossa História e, no essencial, fomos percebendo as diferenças que deles sobressaem nas duas das nossas maiores obras literárias. Mostrou, então, o professor Artur Veríssimo que na Mensagem o herói é incorpóreo e, embora orientado pelo braço de Deus, o que o faz mover é a vontade, o sonho, enquanto n’Os Lusíadas é, sobretudo, a figura histórica, humana que se impõe, até porque o próprio contexto da época renascentista impunha a visão de um Homem como medida de todas as coisas, crente nas suas capacidades.
Esta aula aberta deu, portanto, o mote a professores e alunos para, juntos, explorarem a dominante mítica e simbólica do poema de Pessoa, por um lado, e a elevação do heroísmo dos atos concretos na epopeia de Camões, por outro.

Estas obras, de estudo obrigatório na disciplina de Português do 12.º ano, possibilitam, pois, aos nossos alunos a identificação de um espírito nacional e do sonho de uma raça, não já o de um império terreno, mas antes o de um império espiritual, como referiu Pessoa: «Conquistámos já o Mar: resta que conquistemos o Céu». Por isso, o poeta, lembrando que o nevoeiro é a condição negativa necessária antes da regeneração, termina a sua Mensagem com um sinal de esperança:

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Que tal uma viagem?

O que é que pode entusiasmar um aluno de Inglês a aprender melhor a língua de Her Majesty, the Queen of England? Uma viagem, pois claro!

No entanto, perante esta impossibilidade, foi o espírito de viagem que uniu os alunos das turmas do PROFIJ e Oportunidade 1 na construção de um jogo que nos transporta (em sonhos, evidentemente) ao Reino Unido e aos Estados Unidos da América.

Assim, os alunos da turma de Carpintaria prepararam placas em madeira onde, mais tarde, foram coladas as perguntas elaboradas e imagens seleccionadas pelos alunos de Instalação e Reparação de Computadores 1 e 2. A plastificaçãoo ficou a cargo dos alunos de Preparador de Obra e Serviço de Andares, que também foram responsáveis por costurar um dado em dimens?es proporcionais às das restantes peças do jogo. Quem tomou o papel de “fiscais” do cumprimento das regras do jogo foram os alunos da turma de Cozinha, IRC 1 e 2, Serviço de Mesa e de Oportunidade 1. Todas as turmas desempenharam as suas funções com responsabilidade e empenho, dando a conhecer o seu jogo aos alunos de diversas turmas de 7.º ano, que se revelaram excelentes jogadores.

As perguntas com que os participantes se depararam incidiram sobre aspectos das culturas britânica e norte-americana, porque, para os alunos responsáveis pelo jogo, nunca seria permitido aceder a uma fantástica viagem a Londres e Nova Iorque quem não provasse saber, por exemplo, qual o rio que atravessa Londres ou onde vive o Presidente dos Estados Unidos!!!!!
Bom, é certo que nenhum de nós chegou, de facto, a Londres ou a Nova Iorque durante a semana de actividades do Departamento de Línguas Germânicas; é certo que nem vislumbrámos um avião que nos pudesse transportar, mas em sonhos podemos ir a qualquer lado e, com certeza, que esta actividade nos preparou para quando lá formos na realidade, ou não será assim?



Ana Lemos
Margarida Costa

Alunos Alargam e Partilham Conhecimentos Acerca dos Universos Socioculturais de Expressão Inglesa

No âmbito do Plano Anual de Actividades para o ano lectivo de 2010/2011, o Departamento de Línguas Germânicas da Escola Secundária Domingos Rebelo decidiu celebrar a diversidade sociocultural de expressão inglesa no mundo, com várias actividades que se realizaram ao longo da semana de 28 de Fevereiro a 4 de Março.

Uma vez que um dos domínios de referência do programa da disciplina de Inglês do 11º ano é precisamente “Um Mundo de Muitas Culturas”, o qual tem como subtema, entre outros, a diversidade de culturas de expressão inglesa, todos os alunos do 11º ano fizeram um trabalho de pesquisa sobre seis países de expressão inglesa – África do Sul, Austrália, Jamaica, Índia, Nigéria e Quénia (localização e caracterização geográfica, linguística, sócio-económica, histórica e cultural).

Aos alunos de algumas turmas do 10º ano foi lançado um desafio: ler um conto de um autor de diversos países de expressão inglesa e fazer uma apresentação oral da obra lida (Reino Unido – Roald Dahl, “The Lamb to the Slaughter” e “Man from the South”, Melvin Burgess, “Whose face do you see?” e Antoinette Moses, “Underwater”; E.U.A. – Mildred D. Taylor, “The Gold Cadillac”; Nigéria – Chinua Achebe, “Marriage is a Private Affair” e Ken Saro-Wiwa, “Robert and the Dog”; África do Sul – Beverley Naidoo, “Poinsettias”; Austrália – Oodgeroo Nunukul, “Kill to Eat”; Índia – R. K. Narayan, “An Astrologer’s Day”; Sri Lanka – Romesh Gunesekera, “Carapace”; Jamaica – Alecia McKenzie, “Full Stop”; Barbados – Karl Sealy, “The Pieces of Silver”). Este trabalho foi complementado, no caso dos alunos da turma de Artes Visuais (10º L), com a ilustração, nas aulas de Desenho, dos contos lidos.

Os alunos trabalharam em pares e em grupo (cada par sobre um conto e cada grupo sobre um dos países), tendo todos os alunos apresentado o seu trabalho na turma. Num segundo momento, foram seleccionados alguns dos trabalhos para ser apresentados a outra(s) turma(s) da escola.

Assim, na semana de 28 de Fevereiro a 4 de Março, alunos de 7 turmas do 11º ano (11º A, B, C, D, E/G e F) e de 6 turmas do 10º ano (10º A, B, C, I, K e L) tiveram a oportunidade de “dar uma aula” a colegas seus das restantes turmas de 10º e/ou 11º anos.

Esta actividade permitiu o desenvolvimento daquelas que o programa de Inglês dos 10º e 11º anos estipula como sendo as competências a desenvolver nos alunos – a competência comunicativa, a competência sociocultural e a competência de aprendizagem, tendo proporcionado, através da língua inglesa, o contacto com vários universos socioculturais em que esta língua é utilizada. Foi um importante momento de partilha de conhecimentos e aprendizagens e foi muito gratificante ver como os alunos, de uma forma geral, demonstraram uma abertura para utilizar a língua inglesa, mesmo que para tal tivessem que se expor ao risco.

É nossa convicção que desta forma se fomenta “uma educação inter/multicultural crítica e participativa, assumindo-se a diversidade cultural como fonte de riqueza identitária” e se desenvolve nos alunos a capacidade de usar a língua inglesa de forma cada vez mais apropriada, fluente e autónoma.



Margarida Maia

quarta-feira, 4 de maio de 2011

À Descoberta dos Países e Culturas de Expressão Inglesa

Durante a semana de 28 de Fevereiro a 4 de Março, as turmas dos 7º e 8º anos desta escola participaram na actividade sobre os países de expressão inglesa – “The English Speaking World” – com a realização de uma exposição dos trabalhos elaborados nas aulas de Inglês.

Para além de cartazes alusivos à localização geográfica e aos aspectos sócio-económicos e culturais de países de Língua Inglesa (Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda do Norte, República da Irlanda e Estados Unidos da América), os alunos criaram marcadores de livros, cartolas, revistas e panfletos sobre figuras de relevo do mundo musical, literário, cinematográfico, desportivo e histórico-político dos referidos países.

Os alunos da turma 2 de Oportunidade (9º OP) imaginaram que estavam de férias em vários lugares do mundo onde se fala inglês e escreveram mensagens em postais com imagens dos destinos turísticos escolhidos, colocando-os num mapa do mundo, em grandes dimensões, desenhado e pintado por eles.

Os alunos do 1º ano de PROFIJ III (T.I.G.R.), na sequência da participação num projecto de troca de correspondência com alunos de duas escolas (uma na Itália e outra na Turquia), usando o inglês como língua de comunicação, prepararam, para a exposição, um cartaz sobre a experiência com a escola italiana com exemplos de cartas, imagens e os seus testemunhos sobre o projecto.

Ao longo da semana, os alunos visitaram a exposição, responderam a questionários sobre alguns países e participaram numa actividade lúdica – um jogo concebido e elaborado pelos alunos do PROFIJ e Oportunidade 1 nas aulas de Inglês.

Decorreu, ainda, durante os intervalos lectivos, uma venda de produtos confeccionados pelos alunos, como, por exemplo, os conhecidos “Brownies”, “Peanut Pies” e “Chocolate Chip Cookies”.

Esta actividade, que tinha por objectivo sensibilizar os alunos para a diversidade linguística e cultural dos países de expressão inglesa e, ao mesmo tempo, promover uma maior consciência da sua identidade cultural pelo confronto com outras realidades, permitiu criar um espaço interactivo, de utilização efectiva da língua, e pluricultural, porque de contacto com as culturas por ela veiculadas, essencial para a aprendizagem de uma língua estrangeira.



Ana Franco, Carla Cabral, Luísa Beatriz Arruda, Filomena Semião, Gabriela Oliveira, Mª Antónia Bermonte, Patrícia Rodrigues, Raquel Pacheco