quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Domingos Rebêlo usava matemática?

A  atividade "Domingos Rebêlo usava matemática?", organizada pelo Departamento de Matemática e Expressões, decorreu no dia 5 de dezembro, no auditório da escola. 

Quem sabe matemática sabe sempre mais do que somente matemática. Sabe pensar em diversos contextos, o que viabiliza a compreensão profunda, independente de qualquer temática conjuntural. 

Partindo do princípio que o conhecimento humano não é só múltiplo como também complexo, reunindo fazeres e pensares de todos os tipos - religiosos, artísticos, científicos, míticos e do quotidiano - é pela história do homem e das suas produções que se encontram pistas, indícios e evidências do quanto a arte e a matemática sempre caminharam e do quanto caminham juntas até aos dias de hoje. Criatividade, beleza, universalidade, simetria e dinamismo são qualidades que frequentemente aparecem ligadas quer à arte quer à matemática. Beleza e rigor são comuns a ambas. A matemática tem a capacidade de revelar estruturas e padrões que nos permitem compreender o mundo que nos rodeia e tem influenciado o aparecimento de novas correntes artísticas.

Citando Hardy "o matemático, tal como o pintor é um criador de padrões. Assim, a atividade constou da análise do quadro "Os Emigrantes" relativamente às formas e às cores e relacionando-as com os conceitos matemáticos: proporção áurea e teorema das quatro cores. Um grupo de alunos do 8º ano encenou uma dança de elásticos com formas geométricas. A atividade teve como objetivo sensibilizar os alunos para o fato de encontrarmos matemática em tudo o que nos rodeia e levá-los a verificarem a aplicação de alguns conteúdos matemáticos na pintura.    

Lúcia Medina, Professora

Cerimónia de entrega de prámios

A cerimónia foi presidida pela Presidente do Conselho Executivo, Dr.ª Helena Lourenço, e contou com a presença da Presidente da Assembleia de Escola,  do Presidente do Conselho de Administração da Finançor Agro-Alimentar, do diretor Executivo do Grupo Bensaúde, da Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação e da Presidente da Associação de Estudantes. 


“Os Quadros de Honra e de Excelência devem  entender-se como um incentivo e, simultaneamente, uma responsabilidade para toda a comunidade educativa, porque a todos se exige um comprometimento com o objetivo de alcançar o sucesso, que nunca é exclusivamente individual, daí que a homenagem deva também ser extensível aos pais e professores da Escola”, mencionou a presidente. 

Foram agraciados por mérito  cívico e académico os seguintes alunos: 
Henrique António Lima Santos - Prémio de Mérito Cívico, distinguido pela Associação de Pais e Encarregados de Educação,  entregue pela  presidente  Sofia Afonso;
Inês Rodrigues e Melo ( Melhor aluna do 12.º ano do Curso de Ciências Sócio-Económicas)- Prémio Bensaúde, entregue pelo Dr.  Nuno Serejo; 
Rodrigo Pacheco Câmara (Melhor aluno do 12º ano do Curso de Ciências e Tecnologias) - Prémio Finançor Agro-Alimentar, entregue pelo Eng. José Braz;


No final da sessão, subiu ainda ao palco o Grupo de Teatro Domingos Rebelo que apresentou um trabalho inspirado na obra "Os Emigrantes" do Pintor patrono, de forma a integrar a comemoração dos 125 anos do seu nascimento.  A  apresentação constou de um momento musical, seguido de um quadro vivo e um sketch humorístico, inspirados no famoso quadro. Assim, o tema da Diáspora  seria explorado,  juntando o "Cantar da Emigração", popularizado por Adriano Correia de Oliveira, com a apresentação de um quadro do pintor Domingos Rebêlo, culminando por fim naquele que retrata a partida  do cais de Ponta Delgada para terras distantes.


Domingos Rebêlo: um estudante em Paris
Ainda neste dia, e em colaboração com o Museu Carlos Machado, na pessoa da Dra. Leonor Pereira, projetou-se um vídeo intitulado: Domingos Rebêlo: um estudante em Paris. 
Foram convidados os alunos dos 7.ºano e do 10.º ano do curso de Humanidades para conhecerem o pintor que dá nome à Escola que frequentam.


Assim, numa sessão no "escurinho do cinema”, os presentes puderam apreciar momentos da vida do pintor que, no início do século passado e apenas com quinze anos, saiu de São Miguel, com cerca de 50 mil habitantes, para a mais internacional das metrópoles, Paris, já na época, com 3 milhões de habitantes.

Um filme muito interessante que nos dá a conhecer as escolas e os mestres com os quais Domingos Rebêlo aprendeu e que nos apresenta um pintor verdadeiramente vanguardista. Por isso, agradecemos mais uma vez à Dra. Leonor Pereira, autora desta instalação vídeo, e ao Museu Carlos Machado por se ter associado à comemoração dos 125 anos do nascimento de Domingos Rebêlo na Escola que tem o seu nome.

Um artigo do projeto Fora de Portas
Decorreu a 2 de dezembro  o tradicional jantar, este ano organizado pelo Grupo Recreativo e Cultural Domingos Rebelo, momento também escolhido para prestar homenagem aos que vão deixando de exercer as suas funções profissionais. Assim sendo, homenagearam-se os professores Maria Margarida Pavão de Sousa e João Luís Mendonça, que dedicaram muitos anos ao ensino e, em especial, à Escola Secundária Domingos Rebelo.     
Bem hajam!
Um artigo do projeto Fora de Portas

Viagem dentro de um quadro

Ao longo do mês de novembro, decorreram as atividades "Viagem Dentro de um Quadro" e o concurso "Biografias de Domingos Rebêlo", que foram retomadas pelo grupo de professores de História. A primeira destinou-se a alunos do 8.º, 10.º e 12.º anos de Humanidades, em sala de aula ou em visita ao Museu Carlos Machado, e a segunda às turmas de 11.º ano de Humanidades, tendo os melhores trabalhos sido devidamente premiados. Para além destas atividades, no dia 5 de dezembro, foi afixado um friso cronológico por ocasião dos 125 anos do nascimento de Domingos Rebêlo, com seis metros de comprimento, repleto de acontecimentos de interesse histórico, tendo ainda sido distribuídos panfletos, destinados aos alunos do 7.º e 10.º anos, intitulado "Conheces Domingos Rebêlo?", que tem por objetivo dar a conhecer o pintor, despertando o gosto pela pesquisa e pelo conhecimento de uma figura de relevo na nossa história regional e local.

Um artigo do projeto Fora de Portas

Dia da Filosofia

Este evento, proposto para o plano Anual de atividades pela professora Filomena Ferreira, foi preparado e executado em parceria com as professoras Ana Paula Santo Cristo e Paula Cristina Varão Rocha e mobilizou seis turmas do 11.º ano.

A celebração contou com uma componente teórica de apresentação de trabalhos sobre temas/problemas do Mundo Contemporâneo e outra prática e cultural, composta por música, poesia, dança, patinagem artística, uma parede humana e a leitura da mensagem da Unesco, terminando com um momento de convívio,  com os manjares preparados pelas famílias e com bebidas oferecidas pela escola. 


A aluna Maya de Almeida proferiu uma alocução sobre "Alterações Climáticas e Responsabilidade Ambiental"; a Mariana Medeiros  falou da "Pobreza e Exclusão Social"; a Filipa Resendes versou " Valores e Valoração no Enredo de "Estação Onze""; a Maria de Barros Botelho tratou "A Homoparentalidade", as discentes Marina Jesus Pimentel e Sofia Gaspar encerraram as apresentações com uma alocução sobre "A Busca da Felicidade". Ana Gonçalves, Maria Frias e Patrícia Silva  enriqueceram a comemoração com dança moderna, contribuindo para um dos momentos altos da noite. Outro momento artístico contou com as participações dos alunos Ana Medeiros, Alexandra Miranda e Pedro Furtado que executaram, em patinagem artística, uma coreografia da autoria dos mesmos. Inês Medeiros e Filipe Leite responderam ao apelo para recitar poesia, tendo o Filipe lido um poema da sua autoria. Com talento musical e disponíveis para colaborar, o aluno Isaac Pavão abrilhantou o evento com a interpretação de duas peças em viola da terra; Carina Antunes, Joana Antunes e Ester Vicente presentearam o público com a interpretação, em viola de arco e violoncelo, de Canon em Ré Maior de Pachelbel e outro tema da autoria da própria Carina Antunes. "A hora dos filósofos" veio a revelar-se a atividade mais difícil de preparar, porém, uma das mais bem acolhidas pelo público. Constou de uma homenagem a alguns filósofos tornados presentes pelos alunos Manuel Matos (Sócrates), Eugénio Barbosa (Sartre), Bruna Freitas (Ana Arendt), Alexandra Garcia (Descartes), Júlia Pacheco (Espinosa) João Teixeira (Kant), João Pacheco (Aristóteles), Maria da Luz Riley (Arriet Taylor), Andreia Ambrósio (Rosa Luxemburgo) e Mariana Furtado (Simone de Beauvoir). 

Para concluir, o evento, presidido por Maria Botelho e Pedro Santos, foi muito bem acolhido pelos presentes, tendo mesmo alguns encarregados de educação relevado a sua importância para a conceptualização da ideia de juventude. O sucesso ficou a dever-se à diversidade e complementaridade das atividades e ao empenho posto na sua organização. Não foi fácil motivar os alunos, mas, à medida que a preparação decorria, verificou-se um entusiasmo crescente que culminou num serão surpreendente e que dignificou a escola. 


Testemunhou o aluno António Borges “o projeto foi composto por três fases: os docentes lançaram o desafio a todos os alunos, depois, em reunião, auscultaram-se as ideias, organizou-se o trabalho e, finalmente, decorreram os ensaios e a apresentação de trabalhos.As expetativas, que se viriam a confirmar no decorrer do espetáculo, perante as reações das pessoas, durante as apresentações, os monólogos, a dança, a patinagem, a música, a poesia e, para terminar, com a leitura da mensagem da Unesco sobre o dia da filosofia, concretizaram-se e validaram o sucesso da atividade. Além de que sentimos o reflexo do nosso trabalho não só nos agradecimentos, mas também nos dias seguintes, já que o evento continuou a ser comentado, pois, com o empenho e a dedicação de todos nós, tanto de quem deu a cara como dos que estiveram nos bastidores, valeu a pena. A comemoração do dia da Filosofia encheu-nos de orgulho, comprovando-se que é bom inovar.”

Um artigo do projeto Fora de Portas