A atividade "Domingos Rebêlo usava matemática?", organizada pelo Departamento de Matemática e Expressões, decorreu no dia 5 de dezembro, no auditório da escola.
Quem sabe matemática sabe sempre mais do que somente matemática. Sabe pensar em diversos contextos, o que viabiliza a compreensão profunda, independente de qualquer temática conjuntural.
Partindo do princípio que o conhecimento humano não é só múltiplo como também complexo, reunindo fazeres e pensares de todos os tipos - religiosos, artísticos, científicos, míticos e do quotidiano - é pela história do homem e das suas produções que se encontram pistas, indícios e evidências do quanto a arte e a matemática sempre caminharam e do quanto caminham juntas até aos dias de hoje. Criatividade, beleza, universalidade, simetria e dinamismo são qualidades que frequentemente aparecem ligadas quer à arte quer à matemática. Beleza e rigor são comuns a ambas. A matemática tem a capacidade de revelar estruturas e padrões que nos permitem compreender o mundo que nos rodeia e tem influenciado o aparecimento de novas correntes artísticas.
Citando Hardy "o matemático, tal como o pintor é um criador de padrões. Assim, a atividade constou da análise do quadro "Os Emigrantes" relativamente às formas e às cores e relacionando-as com os conceitos matemáticos: proporção áurea e teorema das quatro cores. Um grupo de alunos do 8º ano encenou uma dança de elásticos com formas geométricas. A atividade teve como objetivo sensibilizar os alunos para o fato de encontrarmos matemática em tudo o que nos rodeia e levá-los a verificarem a aplicação de alguns conteúdos matemáticos na pintura.
Lúcia Medina, Professora
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