sexta-feira, 31 de julho de 2015

Exposição do Clube Proteção Civil

No dia 27 de maio, na escola Secundária Domingos Rebelo, esteve patente uma exposição de trabalhos criativos e realizados pelas alunas do clube de Proteção Civil. A coordenadora Dolores Lopes e a docente Maria Ivone Monteiro responsáveis pelo projeto de proteção civil, afixaram juntamente com as alunas todos os cartazes realizados no clube. Estes cartazes serviram para esclarecer e tomar conhecimentos de algumas noções no âmbito da Proteção Civil: tais como: o que fazer em caso de haver um sismo; uma tempestade e incêndios.

 

1º lugar nas Olimpíadas da Física para aluno da ESDR

No dia 6 de junho, realizou-se a Fase Nacional das Olimpíadas da Física em Lisboa, tendo sido atribuído o primeiro lugar, no escalão B, ao aluno Rodrigo Pacheco Câmara da Escola Secundária Domingos Rebelo. Já anteriormente, no dia 18 de abril, se tinha realizado na Universidade dos Açores a Fase Regional das Olimpíadas de Física, Escalão A e B, na qual o primeiro lugar tinha também sido atribuído a este aluno. Este aluno participará numa formação na Universidade de Coimbra, Escola Quark! Na qual serão selecionados os alunos participantes nas Olimpíadas Internacionais de Física a realizar-se em Bombaim, na Índia, e nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Física 2015 em Cochabamba, Bolívia. É o terceiro ano consecutivo que a ESDR é selecionada para participar na Escola Quark!.


Mais um vencedor da ESDR

Com a participação de alunos das escolas ES Laranjeiras, ES Domingos Rebelo, ES Lagoa, ES Ribeira Grande e EBI Ponta Garça, realizou-se no dia 27 de maio, na ES Laranjeiras, com o patrocínio da EDA-Eletricidade dos Açores e no âmbito do Programa Eco-Escolas, o Concurso Eco-Candeeiros, coordenado pelo docente Sérgio Silva, em parceria com os docentes envolvidos no concurso, com o objetivo de motivar os jovens para a correta utilização das lâmpadas economizadoras, promover comportamentos amigos do ambiente e estimular a criatividade e a autoestima dos alunos. Sagrou-se campeão o aluno desta escola, João Pedro Aguiar, da turma do 9º E. O 2º lugar foi para a aluna Leonor Carvalho da ES Ribeira Grande e o 3º lugar para as alunas Inês Martins da ES Ribeira Grande e Fabiana Medeiros da ES Laranjeiras. A participação da ESDR no concurso esteve a cargo do coordenador do Programa Eco-Escolas, docente Manuel Ruas da Silva e contou com a orientação dos professores das turmas envolvidas, Ana Maio, Rute Antunes, Manuel Ruas da Silva e Lurdes Clara.



 

Os alunos e a Tecnologia

Na semana de 1 a 5 de junho realizou-se na Escola Secundária Domingos Rebelo, a Exposição de Trabalhos organizada pelos docentes de Educação Tecnológica, Mário Miranda, Ana Maio, Manuel Ruas da Silva, Dolores Lopes, Rute Antunes e Lurdes Clara. Os trabalhos dos alunos das turmas dos 7sº, 8ºs e 9ºs anos, focaram-se sobretudo no reaproveitamento de materiais, reciclagem, açorianidade e sustentabilidade, em articulação com o Programa Eco-Escolas. As peças expostas são disso prova: eco-candeeiros com circuitos elétricos completos; eco-velas artesanais; estruturas resistentes simples, outras com sistemas de movimento; t-shirts pintadas à mão; capas de trabalho e objetos decorativos: suportes para cupcakes, peças decoradas com estanho, outras com a técnica de envelhecimento e bolsinhas bordadas em Bargello. Deste modo, foram trabalhados os conteúdos da disciplina e a criatividade, espírito crítico, destreza manual, concentração e autonomia dos alunos, que assim reforçaram a sua autoestima.

 

Cidadania do 8º B: Projeto “Juntos é mais fácil”

A turma do 8º B dinamizou um projeto intitulado "Juntos é mais fácil" com o objetivo de ajudar uma família carenciada ou uma instituição de apoio a crianças. 

Inserido na temática do voluntariado, o projeto consistiu na organização de um jogo de futebol, entre os alunos da turma, e um pequeno convívio com os encarregados de educação e familiares. Estes contribuíram com bens alimentares, vestuário e/ou brinquedos que serviram para a composição de um cabaz que foi entregue à CPCJ da escola. 


Os alunos contaram com a colaboração do Conselho Executivo da ESDR e dos responsáveis do complexo desportivo do Lajedo, na cedência do campo para a realização do jogo, que teve lugar no dia 9 de Junho, a partir das 18 horas.


 

Cidadania do 7º C: Importância da Reciclagem

Após algumas sessões de sensibilização sobre a importância da reciclagem para a melhoria da qualidade de vida e a do meio ambiente (MUSAMI) bem como o consumo (ACRA), a turma do sétimo C, desenvolveu um projeto nas aulas de cidadania que envolveu estas duas temáticas. Cada grupo de trabalho além de criar a ideia de um produto composto só com um tipo de material reciclável (papel, vidro, plástico e/ou metal) também elaborou uma campanha publicitária para a venda fictícia da sua ideia tendo em conta o material, o custo e a sua utilização. A fase final do projeto teve como objetivo consciencializar os alunos para a problemática do consumo excessivo e o poder da propaganda na vida familiar.

 

Projeto de Partilha de Livros da ESDR

Participe neste projeto de leitura: “ Um livro de todos os leitores”.
Na nossa escola há uma “Zona de Troca de Livros” devidamente identificada no bar dos alunos. Deixe na estante um livro para que seja recolhido por outro leitor e leve um outro livro consigo.
Após a sua leitura, coloque a obra novamente na estante, a fim de que outro leitor a recolha e leia. O seu livro passará de mão em mão e não deixará de ser lido. Em seguida, escolha outro livro e não pare de ler…
Boas Leituras!

Projeto das turmas 8º A e 8º B

Projeto de 8º A e B: Partilha de Livros

Devemos partilhar os nossos livros e experiências de leituras, pois desta forma contribuímos para que a leitura passe a ser um hábito cada vez mais frequente na vida dos jovens. A meu ver, doar um livro que lemos é um ato de enorme altruísmo, visto que proporcionamos a outros leitores a oportunidade de acederem a um mundo misterioso de fantasia, ou a novas aprendizagens e conhecimentos.

De facto, partilhar livros diminui os custos que a leitura frequente implica e isso faz com que muitas pessoas não desistam de ler. Por exemplo, os amigos que trocam livros entre si facilmente mantêm o hábito de ler, porque não têm de comprar todos os livros que desejam ler. Esta doação também pode ser feita para países mais carenciados, de modo a possibilitar às pessoas com maiores dificuldades financeiras o acesso aos livros e assim motivá-las a ler. Não será gratificante contribuir para que outros não deixem de ler? Ademais, a partilha de livros é também fundamental à promoção da leitura junto de pessoas que, embora possam comprar livros, não leem habitualmente. Com efeito, uma pessoa que fala dos livros que lê e se predispõe a emprestá-los contribui para criar nos outros o desejo de ler. Da mesma forma, os alunos que fazem exposições orais sobre as suas leituras costumam despertar a curiosidade em colegas que leem pouco. Concluindo, vamos partilhar os nossos livros e as nossas experiências de leitura a fim de incentivar outras pessoas a se interessarem por ler e a se deixarem cativar pelos aprazíveis e enigmáticos mundos resguardados nos livros.


“MÍTICOS ANOS 60”

O Grupo de História do departamento de Ciências Humanas da Escola Secundária Domingos Rebelo levou a cabo, no passado dia 28 de maio, no Anfiteatro da Escola, um projeto inserido no plano anual de atividades que pretendeu recriar os míticos anos 60, temática abordada nos programas dos 9.º e 12.º anos quer no contexto coloquial promovido pelos professores na aula, quer em trabalhos de grupo elaborados e apresentados pelos próprios alunos.

Depois de, no ano letivo transato, se ter privilegiado um tema do século XIX, optou-se, no presente ano letivo, por uma das épocas mais emblemáticas do século XX que espelha as grandes transformações do segundo pós-guerra. A Europa, destruída pela Guerra, não tinha condições para liderar a política internacional, nem o processo civilizacional. Caberia, assim, aos EUA a condução do Ocidente nos mais diversos domínios. Em Nova Iorque, considerada capital do mundo sem fronteiras, produzir-se-iam as alterações mais significativas. A América acolheu e incentivou os artistas e cientistas europeus que, após a tomada de Paris pelos nazis, para lá emigraram, como por exemplo, Chagall, Gropius, Mondrian, Max Ernest, Salvador Dali, entre outros. A Escola de Nova Iorque passou, então, a ser grande responsável pela dinamização das artes no pós-guerra ao juntar estes artistas europeus com os talentos americanos.

No campo científico e tecnológico, destacaram-se a Física, a Química e a Biologia com a produção da energia nuclear, os avanços na eletrónica, na cibernética, nos progressos médicos e alimentares com a criação de famílias de plantas fortes e mais produtivas. Os avanços na agronomia e nas técnicas reprodutivas iniciaram-se em 1962 com a Revolução Verde, no México. O balanço final da evolução científico-tecnológica foi positivo, tendo levado ao aumento da esperança de vida e permitindo a que a Humanidade ficasse, como nunca, interligada por uma rede de comunicações, tornando a Terra numa aldeia global.

Nos anos 60, os filósofos procuraram o sentido da existência humana – existencialismo de Jean Paul Sartre. A arte apelou à reflexão filosófica e à busca de um sentido para a vida. A literatura passou a refletir a crise provocada pelas duas guerras mundiais, pelo totalitarismo, pelas crueldades do Holocausto e pelo terror da bomba atómica. O existencialismo influenciou igualmente o cinema, o Jazz, as artes plásticas, assim como os hábitos de vida dos jovens no pós-guerra. Deste modo, os jovens foram os pioneiros na crítica aos valores tradicionais burgueses, procurando a liberdade pessoal e alterando os seus estilos de vida. Por um lado, assistia-se ao elogio da prosperidade e o consumismo e, por outro lado, criticava-se o individualismo e a desumanização. Pairava no ar o medo de um conflito nuclear, sobretudo aquando da crise dos mísseis de Cuba em 1962.

Neste contexto, surgiram Os Amigos da Terra e a Greenpeace, organizações com o objetivo de alertar para o superpovoamento do Planeta, para a necessidade de redução das experiências nucleares e para o problema da poluição e do esgotamento dos recursos naturais.

As contestações juvenis serão, de ora em diante, poderosos movimentos protagonizados por jovens. O Baby Boom do pós-Guerra determinara a existência, no mundo Ocidental, de um excedente considerável número de jovens que procuraram um estilo de vida diferente do dos seus pais. Ao ocuparem Universidades nos EUA (em S. Francisco e Nova Iorque), em 1964, pretenderam mudanças radicais no funcionamento dos cursos. O Maio de 68, que se iniciou em Paris e atingiu o resto da Europa, foi uma revolta sem precedentes. Os estudantes denunciaram a falta de condições das Universidades, onde os professores e as instalações escasseavam face ao boom das inscrições, mas clamavam, também, contra a guerra do Vietname, o imperialismo norte-americano e o totalitarismo soviético. Rapidamente a crise ganhou foros de sublevação social e política com greves e ocupações de fábricas. O Maio de 68, apesar de reprimido pelas forças de segurança, tornou-se o símbolo de um combate em que se amalgamaram o conflito de gerações, o descontentamento social e a reação ao autoritarismo.

Os movimentos estudantis também se fizeram pelo apoio à luta dos negros pela conquista de direitos civis e pela emancipação da mulher. Os jovens abandonaram os lares paternos e passaram a levar uma vida alternativa em comunas. Adeptos da liberdade sexual, do amor livre e amantes da paz com o slogan “make love not war”, os hippies evidenciaram total despojamento e despreocupação, visíveis no vestuário leve, colorido e florido, nos cabelos soltos e compridos, nos pés frequentemente descalços, no consumo de drogas que os libertavam da terra e conduziam ao “paraíso”. Assumiram-se, então, como protagonistas de uma contra cultura.

A música, produzida nesta época, reflete igualmente a rebeldia juvenil. O Rock and Roll exprime o anticonformismo de uma nova juventude e combina os ritmos afro-americanos com a música country. Os Beatles, em 1963, ocupam um dos lugares cimeiros dos tops musicais britânicos. A juventude americana rende-se – era a beatlemania. Os Rolling Stones, Bob Dylan, Donovan aproximam o rock à música folk. As canções converteram-se num instrumento de crítica social e política no que diz respeito à pobreza, ao racismo, à destruição da Natureza, às armas nucleares e à Guerra do Vietname, entre outras.

Após esta contextualização histórica, os alunos assistiram a uma emissão de rádio ao vivo, da responsabilidade do Engenheiro Paulo Bermonte, que os levou a conhecer as músicas mais representativas da sociedade norte-americana saída da II Guerra Mundial, colocando ênfase no rock’N’roll.

A manhã do dia 28 de maio terminou em apoteose com a atuação do grupo musical “Os Académicos” que criou, desde logo, empatia com o público estudantil presente. Este dia dedicado aos anos 60, terminou com a atuação do nosso colega Mário Miranda, à guitarra, e o dueto dos professores Adriana Viveiros e Valeriano Correia como vocalistas, assim como com os nossos alunos do 7.º Ano, da disciplina de dança, que nos presentearam com danças da época coreografados pelas docentes Patrícia Costa e Maria Antónia Bermonte.

O nosso agradecimento a todos os que contribuíram para que os alunos de História tivessem a oportunidade de, além de revisitarem os anos 60 através da música, terem usufruído de momentos de pleno divertimento.