segunda-feira, 29 de junho de 2009

Réplica de quadro de Picasso na Domingos Rebelo

A obra emblemática “Les Demoiselles d’Avignon” de Picasso, está desde o dia 8 de Junho a embelezar a fachada da nossa escola. Tal acontecimento deveu-se à interdisciplinaridade entre Artes Visuais e História no âmbito do Projecto Modernidade e Vanguarda nas Primeiras Décadas séc. XX, tendo sido realizada ao longo do 3ºperiodo pelos alunos do 10º I do Curso de Artes Visuais. A obra escolhida está na génese da arte Moderna, sendo um dos grandes símbolos do Cubismo. É uma pintura de 1907, que veio romper com muitas convenções estabelecidas em Arte, devido à nova forma de representar a realidade, fruto da revolta do pintor contra os cânones tradicionais da Arte Ocidental. Picasso nesta tela apresenta cinco mulheres com corpos disformes, geometrizados, alguns bastante descaracterizados, resultado de um novo modo de ver o objecto que reproduz o corpo simultaneamente de vários ângulos visuais, tornando-se a linha a forma dominante de expressão e as superfícies preenchidas com cor quase sem modelação. Desta forma, Picasso transformou as poses provocantes das cinco mulheres no seu oposto, porque a sua intenção era destruir o mito da beleza vigente na Arte Ocidental desde a Renascença, criando uma visão intelectualista do espaço e da forma. A nossa intenção ao fazer a reprodução desta pintura tão conhecida na escola, foi, para além do carácter pedagógico e lúdico de que se revestiu a actividade, imprimir “ares de criatividade e originalidade”, visto que este estabelecimento de ensino está por tradição (dado que nasceu como Escola de Artes e Ofícios Velho Cabral) e no momento actual ligado, de novo, às Artes, bem como ostenta o nome do pintor micaelense como patrono – Domingos Rebelo - para além de pretendermos mostrar que é uma escola que respira cultura.
Vera Máximo

Família e Bem-Estar

Será que somos uma família?

Em finais de Maio, a E.S. Domingos Rebelo promoveu as I Jornadas de Área de Projecto, que decorreram na Biblioteca Pública de Ponta Delgada, destinadas a dar a conhecer os trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 12º Ano, naquela disciplina ao longo do ano.
Como palestrantes tivemos a intervenção dos Professores Doutores Piedade Lalanda, socióloga e deputada da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, José Baptista, investigador do Centro de Investigação de Recursos Naturais e Coordenador da Secção de Tecnologia Alimentar do Departamento de Ciências Tecnológicas e Desenvolvimento da Universidade dos Açores, e Carlos Fiolhais, físico e professor catedrático no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra .
Integrado no tema global “Ambiente e Bem-Estar” proposto pela referida disciplina, a Doutora Piedade Lalanda abordou a temática “Família(s)-relações com sentido”, numa perspectiva social e psicológica.
Com uma linguagem clara e pertinente, foram colocadas questões à plateia adolescente, composta pelos alunos das turmas de 12º anos, sobre as representações sociais actuais da família, sobre o que constrói uma família actualmente, se somos ou temos uma família e se ela deixa, ou não, espaço para que o “eu” do jovem se desenvolva, do ponto de vista pessoal e moral, dentro do “nós, família”.
Todas estas reflexões tinham como objectivo mostrar e sensibilizar para a importância da família, na saúde e bem-estar dos nossos jovens.
Não há dúvida de que a representação social actual de família não corresponde à dos nossos pais, em que o casamento, família e filiação eram instituições indissociáveis.
A família, nuclear ou extensa, tinha como principal objectivo a renovação das gerações, importando muito pouco as condições físicas e psicológicas dela e das crianças e jovens. Felicidade e afectividade eram conceitos ignorados pela sociedade, em geral. O divórcio, proibido em Portugal até 1997, e a separação também não poderiam estar presente no casamento, sendo este para toda a vida. E quem ousasse contrariar os ditames sociais, era estigmatizado e marginalizado.
Actualmente, com a transformação da sociedade surgem novos tipos de família como os agregados monoparentais, os segundos casamentos, famílias recompostas, coabitação, entre outras.
Perante novas representações de família, o que é que a constrói? O que faz com que ela seja considerada uma família? A casa/coresidência? O casamento? A consanguinidade? Os filhos? O apelido?
A coresidência ou partilha de espaço não é razão suficiente para fazer dela uma família. Quantas famílias, partilhando o mesmo espaço, vivem em permanente mutismo! O silêncio, forma de violência emocional, é uma característica que ainda está presente em muitas famílias.
A consanguinidade ou laços de sangue também não são razão suficiente! Quando hoje se fala de negligência e de maus tratos familiares infligidos sobre crianças e jovens, merecerão os progenitores serem chamados de pai ou mãe?
Será que o casamento, só por si, faz dela uma família?
Embora todos nós tenhamos uma família, na sua essência seremos uma verdadeira família?
Na família, unidade dinâmica e relacional, deve haver lugar para a afectividade, para a partilha e solidariedade. É isto que constrói a verdadeira família! Só assim ela pode ser vista como referência pessoal e social aos olhos das crianças e adolescentes.
Então, caberá à família, ao “nós”, criar condições para que o “eu” de cada jovem se torne num adulto independente, capaz de tomar decisões, de modo a desviá-lo de comportamentos de risco.
Sendo assim, caberá também a cada um de nós reflectir sobre a família que tem!

Manuela Macedo

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dia Mundial do Ambiente

No passado dia 5 de Junho, no âmbito de uma das finalidades da disciplina de Economia - Educar para a Cidadania, as minhas turmas dos 10º e 11º anos promoveram um conjunto de actividades para comemorar o dia mundial do ambiente.
O nosso principal objectivo era chamar a atenção da comunidade escolar para os vários problemas ambientais e tentar sensibilizá-los para a necessidade de ajudarmos o nosso planeta.
O planeta precisa do nosso contributo, devemos proteger o ambiente em casa, na escola, na rua onde vivemos e em tantos outros lugares. As alterações climatéricas são uma realidade e já sofremos as suas consequências, urge mudar comportamentos para assim podermos ter um futuro mais verde.
Os recursos naturais de que necessitamos para viver são cada vez mais escassos, cada vez menos renováveis. Precisamos gerir de uma forma mais eficiente os recursos que a Natureza nos oferece para que eles possam durar o máximo de tempo e para que, no futuro, as gerações vindouras possam deles usufruir.
Os problemas ambientais são globais mas não deixam de ser, também, locais e nos Açores a Eutrofização das nossas lagoas constitui um grave problema ainda por resolver. A escassez de água é já uma realidade nalgumas ilhas e concelhos deste arquipélago. Temos que intervir já, para não perdemos nem o nosso património natural que é a nossa maior riqueza, nem a nossa excelente qualidade de vida. Precisamos acreditar que o nosso empenhamento e os nossos pequenos gestos podem marcar a diferença.
Mas os problemas ambientais são essencialmente problemas globais e, se os queremos resolver, teremos que nos unir para encontrarmos as soluções. Como Estado membro da UE, partilhamos uma política de ambiente com os restantes Estados. Para nos falar do que de mais importante temos a fazer no contexto europeu em prol do ambiente, tivemos connosco o eurodeputado Dr. Paulo Casaca.

O teatro e a música foram os meios eleitos pelos alunos para transmitirem a sua mensagem – VAMOS PROTEGER O PLANETA.
O espectáculo iniciou-se com a apresentação da peça de teatro “A Bênção da Água”, pelos alunos do 9º H, turma H, sob orientação da Dr.ª Susana Silva. A água, recurso cada vez mais escasso em todo o mundo, foi, desta forma, enaltecida e representada nas suas mais variadas aplicações em prol da vida humana.
Seguiu-se o que pomposamente designamos de recital musical e que versava a problemática ambiental. As letras das músicas eram da autoria de cada uma das turmas, normalmente adaptadas a uma composição musical existente.
A 1ª turma a actuar foi o 11º D com uma melodia inédita e da autoria do aluno Olavo Lopes e a canção chamava-se “Vive e Cuida do Planeta”.
Seguiu-se a turma 10ºQ que cantou “ O Planeta está a sofrer”, acompanhados à guitarra por Nuno Andrade do 11º E e no violão por João Rodrigues do 11º C.
De seguida, a turma 10º K, tocou e cantou a canção “ Preservar o Ambiente é o que devemos fazer”.
O espectáculo terminou com actuação dos alunos do 9º G, Henrique Santos ao piano e Cristóvão Ferreira no teclado que nos trouxeram uma canção, do século passado, sobejamente conhecida e que nos demonstra que o ambiente já é tema para a letra de músicas há muito tempo. Eles cantaram e tocaram “Where comes the Sun”, dos lendários Beatles.
Ali, mesmo ao lado, no átrio da Escola, podiam ser apreciados vários trabalhos elaborados por diversas turmas em várias disciplinares sobre a temática - O Ambiente.
Esta exposição multidisciplinar permitiu provar que, afinal, a problemática do ambiente é trabalhada em muitas disciplinas, variando a vertente escolhida e o grau de profundidade. Agradecemos a colaboração das turmas e dos docentes que responderam ao nosso desafio lançado no mês anterior ao do evento.
Aqui fica, novamente, a nossa principal mensagem: Vamos proteger o nosso Planeta.

Fátima Correia

terça-feira, 16 de junho de 2009

É Urgente e Imperativo Preservar o Nosso Património!

É preciso preservar o nosso património, a fim de preservamos a nossa identidade. É sabido, pela nossa experiência, que as novas tecnologias simplificaram a vida do homem moderno, encurtaram distâncias, tornaram-nos consumistas, egoístas, destruidores do ambiente e uniformizaram valores e costumes. Por um lado, as novas tecnologias trouxeram outras maneiras de ver o mundo, outros estereótipos em que os critérios de avaliação das sociedades não-ocidentais são tão válidos quantos os das sociedades ditas ocidentais. Aquelas trouxeram consigo a tolerância e o respeito pela diferença. Isto é, deveriam ter trazido! Por outro lado, o desenvolvimento das novas tecnologias poderá constituir, também, um grande perigo para a humanidade: a globalização! A procura de um ideal ou utopia, a nível de raça, de cultura e de modas, pode pôr em causa a perda de identidade. Esquecermos as nossas referências patrimoniais é o mesmo que esquecermos a nossa história pessoal. Nunca é demais visitar os locais que fazem parte do nossa história e do nosso património açoriano, como a Fábrica do Chá Gorreana e o Parque Terra Nostra. O chá traz-nos à lembrança a época em que as nossas avós se reuniam, à hora do lanche, em casa de amigas, a fim de tomarem conhecimento sobre eventos como a moda, em voga nas principais capitais europeias. O Parque relembra-nos o equilíbrio que deve existir entre o homem e a natureza e tomarmos consciência de que quando o homem se desenvolve num meio ecologicamente saudável, também ele será saudável , física e mentalmente. Com o intuito de evidenciar, a importância da preservação do ambiente no bem estar social e a qualidade de vida do ser humano, não só nas gerações presentes mas também nas vindouras, foi realizada uma visita de estudo com os alunos das turmas H/I dos 12º anos, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, cujo tema aglutinador versava “O Ambiente e o Bem –Estar”, à fábricaGorreana, onde os presentes tiveram a oportunidade de apreciar as variedades dos chás ali confeccionados, e ao Parque Terra Nostra. Aqui, os discentes puderam observar a diversidade da flora existente, bem como usufruir de todos os espaços de lazer, nomeadamente da piscina de água quente. Relembremos a máxima “Corpo são, em mente sã”! O homem só a alcançará se respeitar a natureza e tradições dos nossos ancestrais.

Manuela Macedo e Maria Júlia Gonçalves

Açorianos visitam o Rio Grande do Sul

Ao fim de dois anos de intercâmbio com a Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto Pasqualini, o sonho dos 14 alunos e 4 professores tornou-se uma realidade.
A emoção tomou conta dos corações dos açorianos recém-chegados ao aeroporto da capital do estado brasileiro mais a sul ao depararem-se com tão carinhosa recepção. O encontro de culturas e de tradições unidas pela mesma língua estava estampada nos sorrisos e olhares de todos.
Desde o dia 5 de Junho, dia em que chegaram a Gravataí, cidade onde está sedeada a Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, os jovens açorianos visitaram a cidade anfitriã, Porto Alegre, Pelotas e Glorinha.
Em Gravataí, imperou o encontro com os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto Pasqualini com quem durante dois anos se trocou emails e se fizeram duas videoconferências. O dia passado neste estabelecimento de ensino foi único e ficará marcado nas vidas destes jovens para sempre. A partilha de tradições culturais de ambas as partes encheu a escola de alegria e luz. Um agradecimento muito especial à directora da escola, professora Maria Aparecida e à professora Nilvene de Medeiros, coordenadora deste projecto de intercâmbio na escola brasileira.
Foi também em Gravataí, na Casa dos Açores, que a celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades teve lugar. A emoção fez-se sentir no olhar brilhante daqueles jovens ao ouvirem a professora Vera Barroso e o discurso do presidente da Casa dos Açores, Régis Marques Gomes.
Glorinha também foi um município contemplado neste roteiro. O professor Márcio levou os alunos açorianos a conhecer um espaço rural,mostrando o contraste entre a grande urbe e o campo.
Para além destas duas cidades, os jovens açorianos e seus professores visitaram Porto Alegre mais especificamente as zonas Centro e Sul, a Assembleia Legislativa, o Palácio Piratini, a Casa dos Câmara, o Bric da Redenção e ruas e avenidas junto ao Lago Guaíba. Sentir o pulsar do coração da maior cidade gaúcha do Rio Grande do Sul foi algo singular e de extrema beleza.
Outra cidade onde a presença açoriana e portuguesa se fizeram sentir foi a cidade de Pelotas e que mereceu uma atenção especial. A comitiva açoriana visitou Princesa do Sul, reconhecendono traçado arquitectónico dos edifícios a presença dos seus antepassados. O Centro Português de Pelotas ofereceu um delicioso almoço, promovendo um convívio mais próximo com a comunidade portuguesa aí residente. Como decorre a FENADOCE, também os açorianos foram convidados a visitar esta feira, percorrendo os vários stands, destacando a cidade do doce.
A saga açoriana por terras gaúchas ainda não terminou, Santo António da Patrulha e Gramado serão mais duas cidades a visitar.
A busca da açorianeidade pelo Rio Grande do Sul só é possível graças às prefeituras das cidades envolvidas e acima de tudo à Casa dos Açores, nas pessoas do seu presidente, senhor Régis Marques Gomes, e vice-presidente, Célia Jachemet , que tão pronta e carinhosamente se predispuseram a organizar um programa arrojado e excepcional e a acompanhar estes jovens açorianos por estas paragens.

Notícias publicadas no Brasil
http://casadosacores-rs.org.br/noticias_geral.html#10062009
http://jornaldegravatai.com.br/
http://www.folhapatrulhense.com.br/
http://www.al.rs.gov.br/
http://www.gramado.rs.gov.br/index.php/Institucionais/Gramado-recebe-estudantes-acorianos.html
http://www.canelasite.com.br/noticias/id:18986
http://www.cdlpelotas.com.br/
http://centralsuldejornais.com.br/IndexNoticia.asp?idNoticia=26103
http://embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/2008/07/videoconferncia-aproxima-alunos.html

Um artigo do projecto "Fora de Portas"

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Um Encontro com as Raízes

A turma E, do 8º ano de escolaridade, da Escola Secundária Domingos Rebelo, durante o 2º período lectivo, realizou uma visita de estudo à Oficina-Museu de Capelas. Esta visita permitiu, a nós alunos, aprofundar os nossos conhecimentos no que concerne às tradições dos Açores, tendo sido um verdadeiro encontro com as nossas raízes.
Os conhecimentos desta visita foram enriquecidos com alguma pesquisa e saberes dos nossos professores e familiares, tendo culminado com a realização de alguns trabalhos durante as aulas de IAMD.
A este nosso interesse juntou-se o da turma H, também do 8º ano de escolaridade.
Foram assim realizados, entre outros trabalhos, os seguintes que passamos a destacar:
* Maquetas alusivas à típica aldeia açoriana, espelhando o verde da paisagem e o negro do basalto;
* Maquetas alusivas à prática de jogos tradicionais, tal como o “Jogo do Bilro”, “Jogo do Emboca”, “Jogo da Macaca”, “Jogo do Queimado” entre outros;
* Reprodução, em desenho de vinhos regionais dos Açores;
* Reprodução de materiais alusivos às festas religiosas dos Açores;
* Reprodução de trajes regionais, recorrendo à técnica de colagem de tecidos;
* Recolha e exposição de produtos agrícolas, bem como de produtos confeccionados na cozinha açoriana.
A necessidade de preservar o património natural dos Açores foi ainda um tema trabalhado por um grupo de alunos, tendo-se este dedicado em especial às espécies primitivas e endémicas dos Açores. Nesse trabalho tivemos a colaboração do Dr. Teófilo Braga, dos nossos professores e ainda, dos serviços florestais de Nordeste.
A causa da emigração nos Açores foi também um tema retratado nos cartazes elaborados por alguns dos nossos colegas, com base na exploração temática das Migrações, tema inserido no programa de Geografia do 8º ano, bem como numa visita de estudo ao Teatro RibeiraGrandense, onde visualizamos os filmes “A cor da Saudade” de Rosário Quaresma e “A mulher Açoriana que emigrou para o Canadá nos anos 50” de Nisa Remigio viajando assim, os alunos, até ao seu passado num encontro com as suas raízes.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Encontro de alunos de EMRC do 9º ano

No dia 20 de Maio pp. realizou-se o III ENCONTRO DE ALUNOS DE EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA DO 9º ANO E COMPLEMENTAR da ilha de S. Miguel. Apesar das muitas actividades programadas para esse dia, a Escola Domingos Rebelo esteve representada nesse encontro com quatro alunos do 9º ano e três do 10º ano. O Encontro foi na Vila do Nordeste. Cada escola tinha um valor para, duma forma criativa, apresentá-lo aos alunos de outras escolas. O valor que coube à nossa escola foi o tema do amor. Com aplauso dos participantes, os nossos alunos apresentaram um jogral, feito para a ocasião, com o título “o amor tudo suporta”. Foi um momento de festa e de euforia juvenil entre o milhar de jovens participantes. O Senhor D. António Braga, no fim, quis estar presente para apoiar esta iniciativa muito gratificante para todos os jovens alunos de EMRC.

Alunos participantes:
Ana Luísa F. Morete, nº 2 – 9º C
Carina Sousa, nº 8 – 9º C

Maria Angelina P. Vieira, nº17 – 9º C

Tiago Santos, nº 23 – 9º E
Marisa Câmara Melo, nº 18 – 10º H

Cátia Machado Moniz, nº 5 – 10º K

Verónica Cordeiro, nº 16 – 10º K


O professor:
Agostinho Pinto

Alunos dos PERE fazem visita de estudo

No dia 22 de Maio os alunos do PERE, acompanhados pelas professoras Fernanda Carreiro, Fernanda Viveiros, Judite Amaral, Sónia Dias e Vera Fernandes fizeram uma visita de estudo. Na fábrica da "Gorreana" viram as plantações de chá e o processo de transformação das plantas em chá. Nas Furnas fizeram um percurso pedestre à volta da lagoa, que teve como principais propósitos promover o gosto por práticas de actividades físicas em ambientes naturais e também de dar a conhecer as causas da poluição da água da Lagoa. A seguir a um bem merecido almoço, seguiram para Vila Franca onde aproveitaram para recolher amostras de água não poluída da praia de Vinha de Alhos e, claro, apanhar um bocadinho de sol e descontrair.

Modernidade e Vanguarda

Integrada no Plano Anual de Actividades do presente ano lectivo decorreu a Semana da História da Escola Domingos Rebelo, de 29 de Abril a 4 de Maio. O tema escolhido recaiu sobre Modernidade e Vanguarda: as primeiras décadas do século XX, privilegiando-se, desta feita, o domínio cultural, indo ao encontro dos programas do 9º e 12º anos de escolaridade. Desta actividade constou uma exposição facsimilada feita de uma selecção de obras das principais correntes artísticas da época, acompanhadas de características das mesmas, numa tentativa de recriação do Salão de Outono de 1905, no Grand Palais, em Paris, onde pela primeira vez, alguns destes movimentos artísticos viram a luz do dia, cortando radicalmente com a estética anterior, na busca de uma total liberdade de expressão. Para além disso, e reservando-se um espaço ao que se produzia na mesma altura no nosso País, foi recriado A Brasileira, o café-museu da arte moderna em Portugal, que serviu de mote a declamações futuristas e dadaístas levadas a cabo por alguns alunos do 11º E e, ainda, excertos de obras de escritores portugueses associados ao primeiro modernismo e à revista Orpheu. Os alunos do 7ºI e H também se associaram, respectivamente, com uma dramatização de José Jorge Letria «O Menino que Inventava Poetas» e um trabalho em movie maker sobre o Mostrengo de Fernando Pessoa. Por sua vez, os alunos do 9º G, F e H apresentaram os seus trabalhos sobre a temática desta Semana em formato powerpoint e os alunos do 12º I e H, elaboraram os seus trabalhos escritos e realizaram duas aulas abertas sobre os movimentos artísticos e literários vanguardistas da primeira metade do século XX.

Semana da Matemática

Constante do Plano Anual de Actividades, o Departamento de Matemática e Expressões propôs-se organizar uma série de eventos: Peddy paper para os alunos do básico e outro para o secundário, ambos com enorme sucesso; exposição de quadros da autoria dos alunos de Artes e uma acção de formação sobre as normas de segurança rodoviária, focando essencialmente, a condução sob efeito do álcool ensinando o cálculo do Teor de Álcool no Sangue (TAE) e a Taxa de Alcoolemia no Sangue (TAS). Ainda no âmbito do P.A.A. e pretendendo mostrar que a matemática vai muito mais longe que os programas leccionados nas escolas, o grupo disciplinar de Matemática, com a colaboração do grupo de Educação Visual, decidiu organizar um concurso de fotografia (MatVisual), desafiando a comunidade escolar a descobrir, de uma forma original e criativa, a matemática no quotidiano e no dia-a-dia. Por exemplo, a sombra de uma pessoa projectada no chão dá-nos a ideia de um ângulo! Esse desafio, aberto a alunos, professores e funcionários, ultrapassou as expectativas quer na quantidade quer na qualidade dos trabalhos, como se pôde ver na exposição patente no átrio principal da escola. Aproveito para agradecer a todos os organizadores e intervenientes sem os quais não seria possível concretizar as actividades planeadas. Um especial agradecimento aos elementos que constituíram o júri do concurso fotográfico.