É preciso preservar o nosso património, a fim de preservamos a nossa identidade. É sabido, pela nossa experiência, que as novas tecnologias simplificaram a vida do homem moderno, encurtaram distâncias, tornaram-nos consumistas, egoístas, destruidores do ambiente e uniformizaram valores e costumes. Por um lado, as novas tecnologias trouxeram outras maneiras de ver o mundo, outros estereótipos em que os critérios de avaliação das sociedades não-ocidentais são tão válidos quantos os das sociedades ditas ocidentais. Aquelas trouxeram consigo a tolerância e o respeito pela diferença. Isto é, deveriam ter trazido! Por outro lado, o desenvolvimento das novas tecnologias poderá constituir, também, um grande perigo para a humanidade: a globalização! A procura de um ideal ou utopia, a nível de raça, de cultura e de modas, pode pôr em causa a perda de identidade. Esquecermos as nossas referências patrimoniais é o mesmo que esquecermos a nossa história pessoal. Nunca é demais visitar os locais que fazem parte do nossa história e do nosso património açoriano, como a Fábrica do Chá Gorreana e o Parque Terra Nostra. O chá traz-nos à lembrança a época em que as nossas avós se reuniam, à hora do lanche, em casa de amigas, a fim de tomarem conhecimento sobre eventos como a moda, em voga nas principais capitais europeias. O Parque relembra-nos o equilíbrio que deve existir entre o homem e a natureza e tomarmos consciência de que quando o homem se desenvolve num meio ecologicamente saudável, também ele será saudável , física e mentalmente. Com o intuito de evidenciar, a importância da preservação do ambiente no bem estar social e a qualidade de vida do ser humano, não só nas gerações presentes mas também nas vindouras, foi realizada uma visita de estudo com os alunos das turmas H/I dos 12º anos, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, cujo tema aglutinador versava “O Ambiente e o Bem –Estar”, à fábricaGorreana, onde os presentes tiveram a oportunidade de apreciar as variedades dos chás ali confeccionados, e ao Parque Terra Nostra. Aqui, os discentes puderam observar a diversidade da flora existente, bem como usufruir de todos os espaços de lazer, nomeadamente da piscina de água quente. Relembremos a máxima “Corpo são, em mente sã”! O homem só a alcançará se respeitar a natureza e tradições dos nossos ancestrais.
Manuela Macedo e Maria Júlia Gonçalves
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