sexta-feira, 10 de abril de 2009

Educação para a cidadania

Sabendo todos nós que imensos jovens reúnem condições para votar, porque atingiram a maioridade, nos três momentos de eleição que se avizinham (Parlamento Europeu, Legislativas e Autárquicas), nada melhor que consciencializá-los para uma cidadania activa e alertá-los para a importância do recenseamento e voto. Como cidadãos devemo-nos preocupar por conhecer os nossos direitos, mas também por cumprir os nossos deveres e termos consciência de que a resolução dos problemas nacionais e europeus passam, também, por nós. Assim, não devemos deixar em “mãos alheias” aquilo que “por direito” nos compete fazer: exercer o nosso direito de voto e eleger aqueles que nos representam nas instituições políticas, nacionais e europeias. Por isso mesmo, votar constitui um acto de cidadania. A escola como veículo de transmissão de princípios e valores morais e políticos, deve educar os seus jovens na defesa das instituições e dos valores democráticos, incutindo a necessidade para uma participação activa na vida social e política do seu país e da Europa. Parafraseando a Doutora Piedade Lalanda, “há coisas que não se compram, ensinam-se a responsabilidade e princípios…” e são eles que devem orientar a nossa conduta como seres sociais e políticos que somos. Foi com esse propósito que, no âmbito da disciplina da Área de Projecto, sob responsabilidade da docente Manuela Macedo, os alunos do 12º ano, turmas H, I e F, tiveram o prazer de ouvir a deputada da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, Doutora Piedade Lalanda, sobre o tema “Educar para a cidadania” no passado dia 2 de Março - marco importante na construção da autonomia dos Açores. Neste desiderato, a construção do indivíduo como ser moral e político passa pela construção da consciência colectiva, salvaguardando princípios e valores de uma cultura que defenda as instituições responsáveis pelo bem-estar colectivo, em detrimento de interesses particulares. Recordemos aquele princípio, tão antigo como a própria humanidade, que deve fundamentar toda a conduta moral “Não faças ao outros o que não queres que te façam a ti”.
Um artigo do projecto "Fora de Portas"

Sem comentários: