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segunda-feira, 21 de maio de 2012

“Pensar a Adolescência”

II Conferência de Psicologia na ESDR
Em finais do segundo período, foram realizadas na ESDR as II Conferências de Psicologia que tiveram como lema “Pensar a Adolescência”. Aquelas tiveram como objetivo perceber a problemática vivida pelo adolescente no seu desenvolvimento nas dimensões biológica, psicológica e social, entender a importância da construção da identidade na adolescência, perceber o efeito do grupo de pares na construção da identidade, identificar patologias próprias do adolescente e prevenir comportamentos que conduzam a essas patologias. As mesmas tiveram como público-alvo os alunos do ensino secundário da referida escola.

Como convidados, a conferência contou com a participação da Prof.ª Dr.ª Teresa Medeiros, Professora Catedrática de Psicologia de Desenvolvimento na Universidade dos Açores e do Dr. Bruno Seixas, pedopsiquiatra, responsável pela Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência no Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada.

Considerada um período de transição entre dois mundos, o mundo da  criança e o mundo do adulto, a adolescência constitui  uma  fase de preparação para as responsabilidades da vida adulta.
 
É costume definir-se a adolescência como uma fase em que imperam o medo e insegurança, o gosto pelo risco e experimentação, assim como o agir sem pensar, “acting out”, pois o que é mau “só acontece aos outros” Na descoberta da identidade é fundamental a interacção e integração do adolescente no grupo de pares, com quem se compara e em quem se revê. Os outros adolescentes serão o espelho de si.
 
Por vezes, o adolescente pode adotar estilos de vida pouco saudáveis podendo levá-lo a desequilíbrios mentais tais como o consumo de substância psicoactivas, condutas que podem ir contra as normas e padrões sociais, comportamentos esquizofrénicos, comportamentos de ansiedade e depressões ou até comportamentos suicidas. Nestes casos, poderão necessitar de ajuda de profissionais, concretamente de psiquiatra ou de psicólogo. Mas, muitos dos comportamentos atípicos podem constituir apenas uma busca da construção da identidade.
 
Os pais ou educadores deverão estar atentos aos comportamentos dos adolescentes e a possíveis desequilíbrios mentais. O papel dos pais/educador deverá ser em ouvir o adolescente, compreendê-lo e levá-lo a reflectir nas condutas menos próprias por ele assumidas levá-lo a construir uma imagem positiva sobre si e ter atitudes que favoreçam o normal desenvolvimento do adolescente, conducente ao equilíbrio mental do próprio individuo.



Manuela Macedo ; Isabel Barbosa

quinta-feira, 22 de março de 2012

A Psicologia marcou presença nas atividades do mês

O projeto “A vida é uma emoção!” inserido na disciplina de Psicologia com as turmas A;C;E;F e M do 12º ano.

O projeto foi realizado com o intuito de estudar os processos emocionais e a consequente influência no nosso quotidiano. Para estudar as emoções mais profundamente, e até de um modo diferente, decidimos corporizar as diferentes reações existentes, expressando facial e/ou corporalmente as emoções, tentando defini-las e caracterizá-las. Assim, fotografámos, em grupo, diversas expressões das mais diversas emoções, espelhando as diferentes representações possíveis, consoante o meio e a pessoa que as expressa, sendo que as fotografias foram acompanhadas por textos, poemas e frases que transmitissem as emoções apresentadas.

Conseguimos, assim, entender a importância das emoções na vida quotidiana, emoções que regulam e condicionam os comportamentos e que trabalham, coordenadamente, com a mente, que nada seria sem a cooperação da vertente emocional. Além disso, compreendemos que os processos emocionais contribuem para as relações entre as pessoas e mesmo para a construção da identidade pessoal e personalidade, uma vez que são as emoções que estão na base das atitudes. Contudo, elas não existem por si só, sendo detentoras de uma plataforma interna de capacidades inatas, nas quais encontramos os afetos e os sentimentos, predisposições e estados do indivíduo que lhe permite reagir. São estes dois últimos elementos que originam as emoções, reações espontâneas, intensas e de curta duração que preenchem o nosso dia a dia, no contacto constante com os outros.

Concluímos que o ser humano, já por si um ser insatisfeito e incompleto, nada seria sem as emoções, quer pessoal quer socialmente, mas também por essas serem meios de ligação e comunicação entre as pessoas, podendo mesmo substituir as palavras.

Tivemos, assim, a oportunidade de analisar, de uma forma direta e prática, a complexidade das emoções e a essência de as sentirmos, tanto pessoal como coletivamente.




Professora Isabel Almada

sexta-feira, 23 de julho de 2010